domingo, 26 de fevereiro de 2012

Pelos bares da cidade


      E aí você abre os olhos e já é manhã e domingo. Com dor de cabeça,cheio de hematomas e marcas irreconhecíveis pela nuca,braços e costas. Sem saber como chegou em casa daquela insana noite nos bares da cidade,sem rumo,sem nada no coração,apenas tentando se jogar no primeiro boteco de esquina que lhe proporcionasse um bom vinho,aconchego e belas trocas de olhares de mesas vizinhas. Só pra se sentir melhor,só pra alegrar teu ego.
    Joga-te ali no cantinho,senta-te e espera que um belo moço lhe acompanhará numa prosa com as segundas intenções de levá-la a qualquer lugar, a lugar nenhum, Desde que faça-me viajar um pouco,distrair-me destas más sextas atordoadas.
   Ascendendo um cigarro atrás de outro,golos e golos de vinho,o melhor. O que minha cabeça doa menos quando amanhecer. E quando acordar caída sobre os lençóis amassados de uma cama,de um hotel qualquer,só desejo encontrá-lo ali do lado deitado,ou levantando bem cedo trazendo-me um forte café. Pois essas noites passadas onde encontrei-me por muitas vezes atirada num canto qualquer,nem se quer ouvia passos ou barulhos de algum ser ao meu lado,se importando com meu péssimo estado. Então,meu caro senhor que irei conhecê-lo nestes bares da vida,ao menos pague minha conta,leve-me ao teu lar e ama-me,ama-me até o sol se por de novo.  Ah garçom,enquanto espero meu bom,Traga-me logo outra bebida.

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